Cultura


Poupatempo São Carlos tem mostra dedicada às Mães.



Aberta para visitação a partir desta segunda-feira,7, a Mostra Especial Mamães no Poupatempo São Carlos tem curadoria de Livia Martucci e fotografias de Marina Maldonato, Juliana Florindo, Nicole Novaes e Foto e Memória. A exposição fica montada até 1º de junho no Posto do Governo do Estado.

A Mostra faz parte do projeto Janelas para Arte da Coordenadoria Municipal de Artes e Cultura de São Carlos. São imagens que retratam o universo da mulher relacionado à maternidade e ao processo de gestação, com o objetivo de enaltercer a feminilidade e a identidade materna enquanto elementos formativos da cultura.
O Poupatempo São Carlos fica na Rua Roberto Simonsen, 51, Vila Pelicano, e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h.



Biblioteca de São Carlos realiza Feira Barganha Book.



A Biblioteca Municipal Euclides da Cunha estará aberta a toda comunidade neste domingo, 6, pois realizará a Feira Barganha Book, que tem o apoio da Prefeitura Municipal de São Carlos. A biblioteca fica na Rua Antonio de Almeida Leite, 535, travessa três, na Vila Prado, o horário será das 9h até 12h.
A feira acontece todo primeiro domingo de cada mês, e funciona com sistema de troca, onde as pessoas devem levar um livro usado para trocar com outro que lhe interesse. A supervisora responsável pela biblioteca Fátima Cipina diz que os livros podem ser de qualquer área do conhecimento, porém a maior demanda é por livros de literatura, seja infantil, juvenil ou para adultos. “Temos todos os tipos de livros, só não tem valor para a feira livros didáticos e enciclopédias, que no caso são doados e as pessoas podem doá-los a biblioteca. O diferencial da feira é que os livros são separados por temas, o que torna a escolha dos leitores mais fácil. Além dos livros, os gibis também entram para a barganha”.
A biblioteca também promove atividades e palestras dentro da feira da barganha, tornando assim uma opção de lazer para as manhãs de domingo. “Estamos inovando abrindo nosso espaço para atividades culturais à comunidade, tudo com foco educativo. Inclusive aqueles que tiverem interesse em apresentar algum tipo de trabalho ou arte, durante nossas feiras, o espaço é aberto. O ideal é que entrem em contato conosco com alguns dias de antecedência para que possamos nos programar e incluir a atividade na programação e convite da feira”.
“É importante que haja eventos como esse na cidade, para que os leitores venham até a biblioteca e tragam novos participantes a cada edição. Muitos já se tornaram nossos amigos, inclusive crianças tem comparecido com bastante frequencia, o que para nós é muito positivo”, finaliza Fátima Cipina.



Grupo teatral apresenta “A Era do Gelo


Neste domingo, dia 6 de maio, no Teatro Municipal “Dr. Alderico Vieira Perdigão” acontecerá a apresentação teatral infantil “A Era do Gelo”, a partir das 18h. A peça é dirigida por Tiago Pessoa, e o elenco conta com Arthur Vellado, Guilherme Chelucci, Gustavo Correa, Magda Meire, Marcos Camasmie, Marcela Arribet, Marcio Diniz e Yuri de Souza.
A história se passa na era glacial, em que um grupo de animais formado por uma divertida preguiça, um mamute ranzinza e um tigre dente-de-sabre partem para o sul em busca de um clima mais ameno. Durante a viagem, encontram um pequeno garotinho que ficou perdido do seu bando. Dispostos a levá-lo de volta para os pais, se deparam com situações surpeendentes e perigosas. A amizade entre o grupo, inicialmente duvidosa, se fortalce a medida em que o convívio estabelece atitudes de amor e união.
O produtor artistico da peça, João Victor Néo, diz que a mensagem que o espetáculo busca passar às crianças é sobre a solidariedade, perseverança e amizade. “Baseado nesses fatores que o espetáculo ‘A Era do Gelo’ dá uma lição aos pequeninos. De fato, o principal objetivo é proporcionar à criança o verdadeiro sentido da amizade e que nunca devemos desistir diante das dificuldades. A peça desperta a consciência do valor da solidariedade, da ajuda mútua e que com o trabalho em equipe podemos vencer. As crianças se envolvem com os personagens, absorvendo tudo isso de forma muito leve e divertida”, conta.
“O espetáculo infantil é sempre uma surpresa muito grande. Em cada cidade as crianças agem de uma forma muito peculiar e, se tratando de um espetáculo atual e interativo, as crianças se envolvem com músicas e efeitos visuais, principlamente por ele ser todo projetado com efeitos de neve”, ressalta o produtor.
Para João Victor a expectativa para o espetáculo em São Carlos é grande, pois em outras apresentações na cidade a resposta foi bastante positiva. “Sempre fomos muito bem acolhidos pelos são-carlenses, que sempre saíram satisfeitos de nossas apresentações. Iremos proporcionar um domingo de muita alegria e diversão às famílias no teatro”.
Os leitores do jornal Primeira Página, que forem assistir a peça “A Era do Gelo”, que estiverem com esta matéria em mãos, ganharão desconto nos ingressos e pagarão meia-entrada.


Cantor sertanejo Tinoco deixará saudades.


O cantor sertanejo Tinoco, como era conhecido pelo Brasil, morreu na madrugada desta sexta-feira (4), aos 91 anos de idade, no Hospital Municipal Ignácio de Proença de Gouvêa, na Mooca, Zona Leste de São Paulo, devido a uma insuficiência respiratória. O cantor fazia parte da dupla já extinta, Tonico e Tinoco. José Perez nasceu em Pratânia, no interior de São Paulo, e ficou conhecido como Tinoco, quando formou uma dupla sertaneja com seu irmão João Salvador Perez, o Tonico, assim Tonico e Tinoco tornaram-se uma das mais importantes duplas sertanejas da história da música brasileira. Eles começaram em 1935, e venderam mais de 50 milhões de cópias de seus 83 discos. A dupla acabou em 1994 com a morte de Tonico, no dia 13 de agosto. Juntos realizaram milhares de apresentações, e entre os sucessos mais conhecidos estão as músicas “Tristeza do Jeca”, “O menino da porteira”, “Chico mineiro” e “Moreninha linda”.
Nessa trajetória Tinoco esteve em São Carlos por diversas vezes, onde trouxe alegria e deixou muitos fãs e amigos. O são-carlense Miltinho de Carvalho foi amigo de Tinoco e diz que o músico era bastante alegre e amável. “Conhecia muito bem o Tinoco, quando ele vinha para São Carlos, eu fazia a recepção para ele, ia ao hotel, almoçávamos juntos, e sempre era uma alegria tê-lo por aqui. Lembro que ficava muito feliz quando em seus shows dizia que eu era seu ‘filho preto’. Ele era muito alegre e amável com as pessoas, familiares e amigos, além do amor que tinha pela música. Acompanhei o Tinoco, em vários shows não só aqui em São Carlos, como em outras cidades, ele e o irmão têm muitos fãs por aqui, alguns até são colecionadores de suas obras”.
O cantor Fábio Santos, da dupla Pedro e Fábio, também conhecia o músico pessoalmente e diz que Tinoco foi uma das principais referencias da música brasileira. “A história de Tonico e Tinoco é também da música caipira e consequentemente da música sertaneja. Dizem que na primeira gravação em estúdio, a potente voz do cantor estourou um microfone, o que já indicava que algo novo estava surgindo para a música, eles tinham chegado para ficar”.
Fábio e seu parceiro Pedro sempre tocam as músicas de Tonico e Tinoco em suas apresentações. Para ele, as canções são capazes de erguer a plateia e tornar os shows empolgantes. “Quando queremos fazer a platéia dançar, basta puxar músicas como ‘Moreninha linda’ ou ‘Baile na roça’, para a animação ser garantida. O estilo deles é contagiante e fala ao coração das pessoas. Já tivemos até o grande prazer de dividir o palco com Tinoco, e agradecê-lo pelo legado deixado na música sertaneja”.


Adultos também sofrem pela perda dos bichanos.

     
 Não são só as crianças que precisam aprender a lidar com a falta que o bichinho de estimação faz quando morre. Os adultos, muitas vezes, consideram os animais como parte da família e os amam como se fossem seres humanos, por isso sofrem com a falta e o vazio que eles deixam. A psicóloga Denise Damasio diz como fazer para amenizar a dor da perda.
“Muitos psicólogos analisaram que o luto experimentado pelos donos de animais após a morte dos mesmos é como o experimentado após a morte de uma pessoa. A morte de um animal de estimação significa a perda da fonte de um amor incondicional. Ela pode ter sentimentos de descrença, tristeza, raiva, culpa, embaraço ou de depressão. Esses sentimentos podem ser especialmente intensos em pessoas idosas, solitárias ou casais sem filhos, onde o animal é também um substituto da criança. Cada um tem uma forma diferente de vivenciar o luto do animal. Entender as fases do luto ajuda a pessoa a compreender que seus sentimentos são normais”.
De acordo com Denise, o luto pode ser separado em fases, e ela explica como lidar com cada uma. “A primeira é o choque e a negação, que faz com que a realidade da morte ainda não seja aceita. A segunda fase é a raiva, a pessoa frequentemente culpa algo ou alguém pelo ocorrido. Terceira é quando vem à depressão, e a pessoa se sente extremamente triste, sem esperanças e cansada, sentindo muita falta do animal e pensando nele constantemente. Por ultimo vem a aceitação, que acontece quando as mudanças que a perda trouxe para a pessoa se estabilizaram em um novo estilo de vida, ela passa a entender que tudo tem um começo, meio e fim. Naturalmente a pessoa volta a ter uma vida saudável”, afirma.
“Uma dica, é sempre buscar por atividades sociais, interagindo com pessoas que entendam o momento que ela está passando, podendo buscar fazer exercícios físicos ou formas de expressar o sofrimento, através de canções, desenhos, permitindo-se a ter pequenos prazeres”, diz Denise.

O bicho de estimação morreu, e agora?

    Quando o animal de estimação vai embora, o melhor caminho é dizer a verdade
É bastante comum que as crianças sejam acostumadas a conviver com bichos de estimação dentro de casa. Eles acabam se tornando seus fiéis companheiros e melhores amigos. No entanto, é possível que esses animais morram antes mesmo dessas crianças tornarem-se adultas, o que poderá trazer tristeza e frustrações aos pequenos que ainda não sabem lidar com a dor da perda. Cabe aos familiares ajudar as crianças a enfrentar tal situação.
A psicóloga Denise Damasio diz que a reação das crianças diante da morte, depende da idade e maturidade. “Até os cinco anos a criança não tem noção que a morte é algo irreversível e permanente. A perda do animal de estimação não afetará tanto a vida da criança se suas necessidades básicas como comida, conforto, proteção e carinho continuarem sendo supridas pela família ou responsável. Já crianças entre seis e dez anos têm a compreensão que a morte é algo finito e embora a fase de luto possa ser mais rápida que nos adultos, a dor pode ter a mesma intensidade”.
Nestas horas, segundo a especialista, o melhor é dizer a verdade. “Sempre usar a honestidade, independentemente da idade. Se a criança for muito pequena, o ideal é não ficarem de ‘cochichos’ com outras pessoas e, sim, incluí-la no momento das conversas sobre o assunto, dando mais apoio do que explicações detalhadas. É aconselhável não utilizar histórias do tipo, ‘Deus levou seu bichinho para morar com ele’, ‘Agora ele vai dormir para sempre’ ou ‘Seu bichinho fugiu de casa’, pois isso poderá desencadear um sentimento de insegurança, abandono e até certa revolta contra Deus. Os pais devem explicar em uma linguagem infantil, clara e simples, de forma que a criança entenda. Por exemplo, se o bichinho foi enterrado e a criança participou deste momento, pode-se usar a fantasia e explicar que ali ficou apenas o corpo e que a alma dele foi para o céu ou até mesmo que virou uma estrelinha”, orienta a psicóloga.
“A família deve reforçar a ideia que algumas doenças que acometem animais não acontecem com seres humanos, assim a criança não se assustará quando ficar doente” ressalta Denise.
Ensinar sobre a perda e o luto é extremamente importante para o desenvolvimento da criança. “O ideal é sempre dar espaço para que a criança expresse o que está sentindo, deixando que ela demonstre sua dor. Os pais podem transmitir seus sentimentos para os filhos, mas sempre explicando que a morte é algo permanente. Cada criança leva um tempo para processar o luto, uma opção é deixar que ela veja fotos com o animal, de momentos felizes que ele proporcionava”, afirma a psicóloga.

Rede Fora do Eixo faz reunião aberta pré-festival.


Entre os dias 14 e 21 de maio acontece a segunda edição da Semana do Audiovisual São Carlos promovido pelo Aparelho Coletivo, juntamente com diversos grupos culturais da cidade. O evento deve ocupar os espaços culturais da cidade para a promoção de atividades de formação e fruição cultural em torno do audiovisual. Hoje (4) acontece uma reunião aberta para aqueles que estejam interessados em participar da produção deste evento cultural, vitrine de novas ações dentro da linguagem audiovisual.
De acordo com Laila Manuelle, responsável pela divulgação do evento, o processo da reunião será semelhante ao que ocorreu este ano no Grito Rock São Carlos. “O festival é aberto para a participação de todos, sem restrição de idade ou experiência profissional, promovendo o processo empírico de formação dos colaboradores junto ao festival. Faz parte dos módulos práticos da Universidade Livre Fora do Eixo”, comenta.